Chegado o momento em que tudo é tudo dos teus pés ao ventre das ancas à nuca ouve-se a torrente de um rio confuso Levanta-se o vento Comparece a lua Entre linguas e dentes este sol nocturno Nos teus quatro membros de curvos arbustos lavra um só incêndio que se torna muitos Cadente silêncio sob o que murmuras Por fora por dentro do bosque do púbis crepitam-me os dedos tocando alaúde nas cordas dos nervos a que te reduzes
Assim o momento em que tudo é tudo Mais concretamente água fogo música
2 comentários:
Chegado o momento
em que tudo é tudo
dos teus pés ao ventre
das ancas à nuca
ouve-se a torrente
de um rio confuso
Levanta-se o vento
Comparece a lua
Entre linguas e dentes
este sol nocturno
Nos teus quatro membros
de curvos arbustos
lavra um só incêndio
que se torna muitos
Cadente silêncio
sob o que murmuras
Por fora por dentro
do bosque do púbis
crepitam-me os dedos
tocando alaúde
nas cordas dos nervos
a que te reduzes
Assim o momento
em que tudo é tudo
Mais concretamente
água fogo música
Amo-te e amo o teu amor!
Enviar um comentário