Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
(Pablo Neruda)
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
(Pablo Neruda)
(Na imobilidade aparente de uma foto ensaiam os pés o caminho para a vida... ensaiam a curvatura, o deslizar dos primeiros milímetros, a sedução inocente do desejo recheado de amor fresco, hoje amor maduro, caminho que não foge debaixo dos pés... não sabia então conscientemente desse caminho, adivinhava-o na forma das palavras, suspirava-o e queria-o em preces pela noite fora e pela brancura dos dias... sonhava o teu olhar sobre esta foto, hoje sinto-o em calor quando tocas os meus pés pela manhã...)
2 comentários:
ETERNIDADE
os instantes dos teus olhos parados sobre mim...eternos!
os instantes do teu sorriso... eternos!
os instantes do teu corpo de luz... eternos!
Eterno serás para sempre nas fibras da minha alma!
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